aprendi a ser indiferente, talvez

Chega a ser estranho como consigo me irritar em intervalos tão curtos de tempo… é sinistro o jeito como acontece. Em como estou bem, e de repente me vejo no inferno e nem consigo mais olhar minha própria cara no espelho!
Discrimino aqui uma crítica a mim mesma, a minha burrice e demência, mas isso deve ser da minha natureza. Sim, eu devo ser uma mula, uma anta, uma tola miserável. Ah, Guevara, queria eu ser como você. Porque desta vez, não fui eu que errei.
O pesadelo?
Ainda bem que eu acordei dele e agora vejo tudo de forma mais clara e menos úmida. Não estou preocupada com traição, my friend, mas sim com incertezas, e palavras não ditas, repetidas, oprimidas. Falo da insistência em me espezinhar, em mexer com quem amo, com o que creio, e com o que amo.
Falo ainda, da petulância de sentir-se ofendida. Lembre-se sempre de uma coisa: Nunca é bom me ter como inimiga, por isso quando revira minhas tripas, não espera que eu seja justa.
E eu fico aqui tentando, inutilmente, salvar a nossa vida. Que tolice a minha!

Às vezes eu ainda acho que não sei nada sobre mim, de verdade, comigo é tudo uma surpresa. Para as coisas boas e principalmente as ruins. Você não gosta quando eu fico remoendo minhas feridas, mas esquece que volta e meia é em mim que elas sangram. Não é justo que você queira que eu esqueça. Sendo que volta e meia cutuca as mesmas feridas e as faz sangrar outra vez.

Hoje, senti vontade em apenas te despejar tudo o que eu queria dizer e estou sentindo. Mas você me odiaria demais pela minha infeliz sinceridade. Então desisti e pisei em cima dos cascalhos de forma fria... Tudo bem!

Nada como agir uma vez na vida, com indiferença…

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