and if I die tonight?


Se eu morresse hoje a noite ou amanhã de manhã, eu poderia dizer que 50% da minha vida foi em prol sempre das outras pessoas. A minha arte me fez conhecer muita gente. Gente do bem, gente do mal, mas, sobretudo, GENTE! Alunos, crianças, adolescentes, idosos, "gente grande".
Queria que botassem um telão com algumas peças no meu velório, queria que ninguém levasse flores (porque não gosto de flores) e se levassem, que levassem cactos, que duram mais.
Ia morrer querendo durar mais! Pois os outros 50% é tudo que ainda não vivi, tudo que ainda não conheci, e também não queria morrer sem saber o que é amor de verdade. Não só amor de um homem, mas alguém que me acrescente tanto, que eu queira passar muito tempo ao seu lado. Amor de um amigo, amiga, de um primo, um parente, de um colega, de um parceiro.
Não queria ir e deixar minha família, por exemplo. E o que dizer de meu melhor amigo, William, cujo é o responsável por minha escrita (o nome do protagonista do meu livro é William). Temos uma ligação muito forte, talvez mude com o tempo, melhore ou piore, não sei. Mas somos grandes amigos, companheiros, unidos.
Morte é vida e vida é morte! Um ciclo. Ciclo que nós seres humanos teremos que cumprir. Vez e outra me pego pensando sobre isso…

Bom mas enquanto eu não morro, tenho muita coisa pra fazer, mão à obra, porque a vida está aí, todo dia jogando tudo à nossa frente. Não dá pra fingir que ela não existe! Vida, licença mas não vim a passeio, vim a trabalho e quero evoluir!

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