Era ele...
Dono de dois olhos intensamente amendoados. Um oásis de perdição e fúria. Tão profundos como uma floresta negra e faminta. Olhos de um cigano, olhos ciganos, nômades, sem paradeiro...
Os olhos mais belos do mundo não costumavam sorrir.
Quando ele os levanta, algo se acende e se enobrece. Quando ele os esconde, algo se acalma. O forte enlace dos cílios, logo se torna fraco, miúdo e ele novamente os levanta.
Quando ele mira é um tiro certeiro.
Apunhala sem dó nem piedade, ofende, espanta...
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