Coisa minha


Não é que me inspirei mesmo e tive ideias para um espetáculo maravilhoso, crítico, ativo, verdadeiro e que veio de encontro as minhas ânsias...
O mundo deu voltas, eu girei junto, sofri junto, morri junto, ajudei os meus, fiquei sem outros que eram meus. Estou lançada em pedaços por aí, ri, chorei, meditei, rezei, senti. Senti tudo. Sonhei coisas que sei que acontecerão infelizmente, coisas minhas...
Estou aprendendo agora a me torturar menos, voltei a ouvir música alta e dançar pela casa quando estou mal, e melhoro rápido. Consegui ler minha pilha de livros empoeirados na beira da cama que há tempos esperavam uma trégua. Limpei a casa, joguei muita coisa fora, me desapeguei.
Além de meu gato, peguei mais dois filhotes de cachorro (não gosto de gatos, mas amo o meu). Troquei de cama, mudei de quarto, saí pela janela.
A escrita… a escrita me distorce, me deixa lúcida, me traz de volta, me leva longe, me coloca em conflito com meus devaneios, me esclarece, me faz conhecer tanta gente, tanta gente que às vezes nem lembro mais o nome, mas  preservo carinho.
O que falta? Tanta coisa… mas não estou na espera, estou no meio do caminho. Exatamente no meio, e agora é hora de pensar que novo caminho pegarei. 
Amorosamente? Bem, me posicionei. Sempre dizia que já sabia o que não queria mais da minha vida, agora sei o que quero, como quero apesar de saber que nunca teria. Como diz meu amigo André de SP: você é uma pessoa maravilhosa e merece o melhor. 
E vou ter!
Mas tudo isso, é coisa minha, coisa pequena, coisa boba, coisa que vem e vai, coisa que sai, coisa… tanta coisa!!!

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