a sustância da cor

Solta as amarras que te agrilhoam os pulsos e liberta-te. Vem ter comigo, junto ao calor, à hora marcada, quando o sol se tiver encostado à água cristalina e límpida do oceano.
No vento desenharemos a felicidade, porque esta pode ser construída a partir de grãos minúsculos, imperceptíveis, das mais pequeninas coisas, dos sentimentos mais apagados, dos olhares mais tímidos ou dos sorrisos mais desvanecidos.
Cabe a nós dois transformar esses pequenos “nadas” num “tudo” grandioso, para sermos finalmente felizes.
Vamos aprisionar-mos então em nós mesmos, ler nossos olhos, sentir nosso gosto. Vamos injetar colorido na veia, fazer arder até convulcionar. Vamos correr pelo mundo esguichando verde e lilás pelas calçadas, vamos desenhar os ladrilhos com nosso sangue. Vamos despertar a cidade, catar gatos, colher flores...


Vamos até ali tomar um banho de chuva e já voltamos pintar tudo outra vez. Sabes que o mundo é nosso, apesar de ainda não saberes…

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